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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Guaraná Antarctica - história da marca

O Guaraná Antarctica foi lançado no mercado brasileiro em 1921, como Guaraná Champagne Antarctica. Desde a criação do refrigerante, a Antarctica já comprava o fruto do guaraná diretamente de fornecedores da região de Maués (AM) para produzir o extrato em sua unidade em São Paulo.



Com o sucesso do produto e o aumento do consumo, a Antarctica detectou, no final da década de 1940, a necessidade de estabelecer uma filial da companhia na região, para facilitar o comércio do fruto, realizado diretamente em Maués. Porém, o extrato do guaraná continuou sendo produzido em São Paulo até 1962, quando entrou em atividade uma unidade industrial para extração do fruto na cidade de Maués.

Mas foi no início da década de 70, com a preocupação de garantir a qualidade da matéria-prima, que a Antarctica passou a produzir parte dos frutos para produção do Guaraná Antarctica. O início do plantio, em 1971, na Fazenda Santa Helena, permitiu à empresa aprofundar os estudos sobre a cultura do guaraná e repassar a tecnologia e os conhecimentos desenvolvidos no local para os demais fornecedores. Assim, a Antarctica garantiria a melhor qualidade e preços menores das sementes compradas de terceiros.

A Fazenda Santa Helena é considerada um grande laboratório. O trabalho realizado na área é pioneiro. O guaraná, antes cultivado de forma extrativista pelos agricultores da região, passou a ser estudado. Os primeiros pés do fruto foram plantados como a uva, com armações de madeira e arame, com base na observação de que a planta, no meio da floresta, se agarra e escala as árvores.

Mais tarde, verificou-se que o guaraná só tem este comportamento devido à sua necessidade de sol, que faz com que suba nas árvores para superar a sombra formada por elas.

A experiência demonstrou que, em ambiente aberto, o guaraná cresce naturalmente, sem necessidade de agarrar-se como as videiras. Na fazenda da Antarctica, até hoje se estuda qual o melhor tipo de solo, de combate a pragas, de culturas paralelas, etc.

Foi também no local que se descobriu a importância do ecossistema original na reprodução do fruto. Por não ser hermafrodita, o guaraná depende de agentes externos para reproduzir-se.

 
 
É por essa razão que os 430 hectares de área cultivada da Fazenda Santa Helena estão distribuídos em 34 quadras dentro da mata nativa, promovendo o equilíbrio ecológico. A área total da fazenda é de 1.070 hectares.

Fonte: ambev

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