Desafio da Skol é
continuar trabalhando a proposta de juventude num País que começa a dar sinais
de envelhecimento.
Skol se transformou em ícone de sociabilização
O reposicionamento
iniciado em 1997 pela marca Skol aproximou o produto dos jovens e, apenas dois
anos depois, consagrou a “cerveja que desce redondo” como a líder do mercado
nacional. Hoje, o desafio é manter a proposta de juventude num País cuja
população já mostra claros sinais de envelhecimento. “O target da marca não
atinge mais a média de idade entre 18 e 25 anos e sim acima dos 25”, disse
Lígia Gonçalves, diretora de inteligência de mercado da Ambev, durante o
lançamento do ranking BrandZ
Top 50 Marcas Mais Valiosas da América Latina, que tem a
cerveja da Ambev como a oitava marca mais valiosa da região, avaliada em US$
4,698 bilhões.
O marketing da
Skol já mostra essa preocupação desde 2010, quando a marca se firma como mais
um amigo da galera, transformando-se em ícone de sociabilização entre todos os
consumidores jovens de espírito. “O filme dos velhinhos, criado para a Copa de
2010, é um exemplo”, lembra Lígia. Segundo ela, a marca, já fortemente presente
em todo o território nacional e com um posicionamento de preço mais elevado,
estuda agora uma forma de continuar relevante no contexto que se anuncia. De
acordo com dados do Data Popular, a população com idade igual ou superior à 60
anos, por exemplo, já soma atualmente mais de 22,3 milhões de pessoas
concentradas especialmente na região Sudeste, que responde por 46,6% do total.
O histórico de
inovações da marca - palavra que remete ao costume escandinavo de brindar
dizendo "skol" – será uma bagagem importante para anunciar os passos
da marca nos próximos anos. Da comunicação, veio a plataforma centrada nos
jovens, que trouxe eventos emblemáticos, como Skol Rock, Skol Beats e, mais
recentemente, Skol Sensation. Já da área de pesquisas e desenvolvimento,
chegaram as cervejas em lata (1971), as latas de alumício (1989), as embalagens
long neck (1993) e big neck (2004) e o litrão (2008), novidades que devem inspirar
o plano da Skol de manter uma presença redonda no mercado brasileiro de
cervejas.
Fonte: Janaina Langsdorff – Meio &
Mensagem
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