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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Skol busca jovens de espírito

Desafio da Skol é continuar trabalhando a proposta de juventude num País que começa a dar sinais de envelhecimento.
 
 Skol se transformou em ícone de sociabilização

O reposicionamento iniciado em 1997 pela marca Skol aproximou o produto dos jovens e, apenas dois anos depois, consagrou a “cerveja que desce redondo” como a líder do mercado nacional. Hoje, o desafio é manter a proposta de juventude num País cuja população já mostra claros sinais de envelhecimento. “O target da marca não atinge mais a média de idade entre 18 e 25 anos e sim acima dos 25”, disse Lígia Gonçalves, diretora de inteligência de mercado da Ambev, durante o lançamento do ranking BrandZ Top 50 Marcas Mais Valiosas da América Latina, que tem a cerveja da Ambev como a oitava marca mais valiosa da região, avaliada em US$ 4,698 bilhões.

O marketing da Skol já mostra essa preocupação desde 2010, quando a marca se firma como mais um amigo da galera, transformando-se em ícone de sociabilização entre todos os consumidores jovens de espírito. “O filme dos velhinhos, criado para a Copa de 2010, é um exemplo”, lembra Lígia. Segundo ela, a marca, já fortemente presente em todo o território nacional e com um posicionamento de preço mais elevado, estuda agora uma forma de continuar relevante no contexto que se anuncia. De acordo com dados do Data Popular, a população com idade igual ou superior à 60 anos, por exemplo, já soma atualmente mais de 22,3 milhões de pessoas concentradas especialmente na região Sudeste, que responde por 46,6% do total.

O histórico de inovações da marca - palavra que remete ao costume escandinavo de brindar dizendo "skol" – será uma bagagem importante para anunciar os passos da marca nos próximos anos. Da comunicação, veio a plataforma centrada nos jovens, que trouxe eventos emblemáticos, como Skol Rock, Skol Beats e, mais recentemente, Skol Sensation. Já da área de pesquisas e desenvolvimento, chegaram as cervejas em lata (1971), as latas de alumício (1989), as embalagens long neck (1993) e big neck (2004) e o litrão (2008), novidades que devem inspirar o plano da Skol de manter uma presença redonda no mercado brasileiro de cervejas.

Fonte: Janaina Langsdorff – Meio & Mensagem

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